Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-834420

ABSTRACT

Introdução: As adolescentes merecem atenção especial em saúde pública, pois ao iniciar atividade sexual se expõem aos riscos das DSTs, da gravidez indesejada, do câncer cervical e de outras doenças inflamatórias pélvicas. Objetivos: Avaliar os aspectos ginecológicos e a frequência de infecções do trato genital inferior em adolescentes. Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle, onde foram estudadas pacientes adolescentes (n=68) e adultas (n=112) atendidas em uma clínica privada, que presta atendimento em ginecologia e obstetrícia. Excluíram-se aquelas que apresentavam qualquer tipo problema que impossibilitasse a realização dos exames necessários (sangramento genital, uso de cremes ou gel vaginal ou relação sexual em intervalo inferior a 72 horas da consulta médica) e as que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As pacientes foram submetidas à anamnese e exame físico, com coleta de material para a realização de citologia, exame a fresco e pesquisa do DNA do Papilomavírus humano (HPV), pela técnica de captura híbrida II. Quando necessário realizou-se a biópsia de colo uterino, guiada pela colposcopia. No teste de significância estatística das diferenças observadas na análise, utilizou-se o teste do qui-quadrado e/ou o teste T de Student, dependendo da natureza dos dados comparados. O nível de significância adotado na análise foi de 5%. Resultados: A frequência de infecção pelo HPV diagnosticada pela captura híbrida foi de 47,3% para as pacientes adultas e de 35,3% para as adolescentes (p=0,42). A frequência de neoplasia intraepitelial de alto grau foi mais frequente em pacientes adultas, mas as adolescentes apresentaram 19% de neoplasia intraepitelial cervical diagnosticada pela histopatologia. Conclusão: Identificou-se percentual elevado de neoplasia intraepitelial cervical em adolescentes, o que pode estar associado ao comportamento de risco deste grupo, com trocas frequentes de parceiros e prática do sexo sem proteção.


Background: Adolescents deserve special attention in public health, because when they start sexual activity these are individuals exposed to the risks of STDs, unwanted pregnancies, cervical cancer and other pelvic inflammatory diseases. Aim: To evaluate the frequency of gynecological and lower genital tract infections in adolescents. Methods: This is a case-control study where patients were studied, both adolescents (n = 68) and adults (n=112) attended a private clinic. We excluded those who had any problems that hinder the achievement of the necessary examinations (vaginal bleeding, use of creams or gels or vaginal intercourse at an interval less than 72 hours of medical consultation) and that did not sign the informed consent. The patients underwent history and physical examination, with collection of material for the Pap smear and research DNAHPV, the technique of hybrid capture II. When appropriate a cervix biopsy was done guided by colposcopy. Statistical analysis were performed considering p<0.05. Results: The frequency of HPV infection diagnosed by hybrid capture was 47.3% for adult patients and 35.3% for girls (p=0.42). The frequency of intraepithelial neoplasia of high degree was more frequent in adult patients, but 19% of adolescents had cervical intraepithelial neoplasia diagnosed by histopathology. Conclusion: We identified a high percentage of cervical intraepithelial neoplasia in adolescents, which may be associated with a risky behavior in this group, with frequent partners changes and practice of unprotected sex.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Age Factors , Reproductive Tract Infections/etiology , Risk-Taking , Sexual Behavior , Gynecological Examination/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL